26 julho 2012

Leão se atrapalha com genérico

Era uma noite típica do verão paraense. Dessas que antes da bola rolar, o adepto se empanturra nos churrasquinhos de siamês , se a babinha tiver sobrando o cara vai de cerpinha, caso contrario de Cerpao mesmo.
O cara ao lado logo vira parceiro. Velhos e bons amigos chegam aos bandos ,também vão arrumando um lugarzinho para molhar devidamente a garganta, pois afinal de contas muitos garantem que -hoje nao tem pra ninguem-
Alguns totalmente emocionados pelos goles e pela paixão totalmente adubada sequer sabe o nome do adversário. Logo aparece um gaiato para tirar uma lasquinha e afirmar que se trata do penarol..
Mas um leonino com pinta de vaqueiro marajoara logo chega e impõe respeito..que te importa? Cuida da tua vida! Hoje vai ser 3 a 0.
Uns falam de 10 mil dentro da Arena para empurrar o time..outros sementem gritao liaoooo porraaaaaa!
Os times entram no relvado e logo um torcedor turbinado pelas batidas tomadas lá pelo lado do Guama grita - Papao vai tomar no ....- sua esposa ao lado lhe avisa , calma Zé! Tais vendo fantasma. Esse time Ai veio do acri. Acri? Que venha do c....hj vão entrar na peia.!
E o time do acri nao tomou conhecimento. Atuou como se fosse um vizinho..parecia que conhecia todos os palmos do terreno e para provar que estava jogando um clássico na vera, enfiou 1 a0.
Zé incrédulo perguntava pra si mesmo. Do acri? Ficou fulo e queria pular o alambreado quando o autor do gol saiu abanando as mãos no rumo das bancadas. Foi seguro por meia dúzias de vizinhos que lhe acalmaram, garantindo que a virada viri.
O Lião empatou e Zé nao conteve. Papao vai tomar no c....- ninguem podia escutar o que dizia..as bancadas tremiam.
N ao demorou muito e um novo silencio invadiu todo o estadio. O time do acri fazia seu segundo gol. A fumacenta que envolvia o ambiente parecia dad indícios de que algo podia acabar errado.
Entre um talagada e outra , Zé somente falava -do acri?- O empreiteiro do time depois de algumas mexediças táticas conseguiu chegar ao empate.ufaa!
Ao final do jogo os azulinos timidamente aplaudiam seu time. Afinal, haviam escapado de um sapeca dentro de sua arena.
Zé , totalmente nas nuvens pela doses cavalares das batidas zombava de todos..eu bebo e vcs ficam cosados..vcs nao reconhecem o uniforme dos vizinhos?.. Do acri? Do acri?
Os fatos foram verdadeiros..os personagens sao fictícios ..mas os sofrimentos tem sido os mesmo de sempre.

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