14 outubro 2011

Loucos por um clássico





Não se pode afirmar mas sabazinho e Oliveira se conhecem desde a época em que  suas mães estavam prenhas, as duas alem de vizinhas também frequentaram a mesma escola.


Foram amigas em suas áureas épocas de cocotas no jurunas, ambas casaram  no mesmo dia e com uma dupla que conheceram na sede do Imperial.


Unha e carne, isso mesmo! se uma tava por cima logo provia a outra em determinados generos de primeiras necessidades e etc... com excessao de alguns dias em que a coisa ficavam preta para ambas. Mesmo assim restavam as amigas caladas dividiam o mesmo impala para dar uma corzinha nas unhas e encher a moral de seus neguinhos.


Sabazinho e Oliveira cresceram nessas subidas e descidas da maresia económica de suas famílias. por onde passavam eram respeitados nao somente pela amizade sincera, mas como pela luta de seus genitores que  investiam nos cocurutos da dupla que com uma assiduidade exemplar frenquentavam a escola.


Dizer que a dupla nunca se pegou , seria contar lorotas, tinham pegas e daqueles. Mas nunca chegaram a delimitar o terrenos com marcas de cuspe, para chegarem aos extremos.


Um problemas que os pais nunca conseguiram resolver foi a questão clubistica, afinal os pais quedaram como de um comum acordo para o mesmo lado.


Sabazinho quando perguntado para quem torcia, rungia, e alto. era a senha para dizer que seu time era o leao da Antonio Baena. Tinha um jogo de botões que ele mesmo fizera, usando tampa plastica. Uma relíquia e que a cada ida ao Baenao sempre o craque do time o acompanhava no bolso direito.



Oliveira nessas horas ria e por trás das gaiatices do parceiro mostrava orgulhoso um chaveiro com uma cruz de malta. Tunante de ir do jurunas ao Souza debaixo de sol escaldante para ter o prazer de ver sua Tuna desfilar na relva do Charmoso Chico Vasques.


Sabazinho e Oliveira batalharam e cresceram na vida..seguiram sempre um encarnando no outro , tudo por conta de suas paixoes. Nunca se furtavam da companhia um do outro, saiam juntos para acompanhar os classsicos e independente do que acontecesse, sempre voltavam rindo e acabavam no mesmo boteco saboreando suas ampolas.


Casaram e para selar a amizade, se tornaram compadres. Sabazinho depois que saiu da Universidade foi buscar outros caminhos pelas bandas do Rio, Oliveira ficou por Belém onde gerência um banco.
Nas ferias um ou outro sempre arrumavam um tempo para curtirem seus papos gelados.


a intensidade nas intermináveis discussões acabaram cessando nos últimos anos e tudo por conta das campanhas vergonhosas de Tuna e Remo. Não havia motivos para Rir na companhia de outros grandes amigos, a dupla sempre se esquivava quando o assunto caminhava no rumo de seus grandes incomodos.


Depois de um bom tempo, Sabazinho conseguir finalmente tirar as ferias em outubro, quer coisa melhor??? um paraense ficar de ferias em pleno natal belenense. Largura pura!


Oliveira assim que soube, tratou de preparar o amigo e foi logo tascando*


-sexta- feira tem classico compadre! Vais vir de tao distante para entrar na peia.
- Mas quando?? tira tua camiseta encardida com aquela cruz desbotada e poe umas dilma$ no bolso para pagar as brejas.  2 a 0..um em cada tempo.
- Vai sonhando.O Cerol é do pico. tucupi de prima.


Clássico na sexta..tranladacao no sabado e no domingo o grande Cirio..tem coisa melhor na vida??


Mas... por conta de algumas providências que nunca sao tomadas o Clássico passou do dia (7) para o dia (12) e dai para a segunda feira (17) os motivos estão AQUI


As ferias de Sabazinho estao acabando e se houver mais uma adiada no jogo, os amigos irão ficar chupando os dedos, ficarão na vontade de verem suas grandiosas equipe se confrontarem .


Um jogo de futebol tem sempre três opcoes claras. Desde que o embate ocorra. A dupla amiga teme não somente pelo tão esperado jogo, mas pelo futuro de Remo e Tuna.

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