- Aquilo foi um desastre, e desastres ninguém sabe quando vai acontecer. Daqui a quatro anos pode ser o Felipão. Ele não teve culpa do que aconteceu. Eu não trocaria porque quanto mais mexer, pior pode ficar - frisou Pelé, mostrando uma opinião contrária à daqueles que defendem uma reformulação drástica na seleção.
Muito assediado desde o momento em que chegou, Pelé foi abordado ainda fora da lanchonete pelo mecânico Jarbas Carlini, conhecido por produzir réplicas da taça da Copa do Mundo. Ao receber o seu exemplar, o ex-jogador mostrou bom humor:
- Essa eu já tenho - bradou Pelé, campeão mundial em 1958, 1962 e 1970.
Uma dessas conquistas, aliás, foi lembrada pelo Atleta do Século. No bicampeonato, em 1962, Pelé, então o principal jogador do Brasil, se lesionou durante o Mundial e precisou deixar a equipe, assim como aconteceu com Neymar, atual estrela da seleção. A diferença entre as situações, ele próprio relembrou.
- O Neymar teve a sorte de ir para o Barcelona oito meses antes da Copa, se adaptou bem e cresceu. Infelizmente, aconteceu o mesmo que em 62. Mas lá anquela época, nós ganhamos e aqui, perdemos - ressaltou o antigo camisa 10, que naquela oportunidade foi substituído pelo “possesso” Amarildo.
Na lanchonete, além de ser assédio e dar entrevistas, Pelé também preparou o sanduíche, assim como estava previsto pelos organziadores do evento. já do lado de fora, vários torcedores argentinos, que consdieram Maradona o maior de todos, se espremiam para tentar fazer um registro do brasileiro. Perguntado como encara as provocações dos hermanos, que tomaram a Cidade Maravilhosa por causa da final deste domingo contra a Alemanha, n oMaracanã, Pelé, mais uma vez, mostrou espírito esportivo.- São coisas que não me preocupam. Teve o Di Stéfano, o Sivori, o Maradona e agora o Messi. digo que primeiro, eles precisam ver quem é o melhor da Argentina, e depois a gente brinca - se divertiu o Rei do futebol e da simpatia.
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