
Aos 51 anos, o ex-ponta esquerda do Maringá e Ponte Preta nas décadas de 70 e 80, Abel foi demitido do Moto Club-MA, que hoje disputaa Série D do Campeonato Brasileiro, e de quebra foi proibido de deixar o hotel.
“O vice-presidente Carioca me deixou no hotel, enquanto eu estava no comando do Moto. Eu segui meu trabalho, mas os resultados não vieram e eu sai. Então começou a confusão”, disse ao Portal Futebol Interior, o treinador, que conta o motivo de seu cárcere privado.
“O presidente Cléber Verde (Deputado Federal pelo PAN - Partido dos Aposentados da Nação) me pagou apenas a metade do que me devia e a passagem para Florianópolis, onde eu resido. Mas quando eu fui sair, não me deixaram. O presidente não tinha pago as diárias, o restaurante…”.
Abel Ribeiro chegou ao Moto Club no dia 4 de junho e ficou no comando do clube por 45 dias. Mas não via a cor do dinheiro há quase um mês. Segundo o treinador, o presidente deixou a dívida acumular a R$ 9 mil. E não é só ele que não tem recebido.
“O Moto Club está passando por um momento difícil. Os jogadores também estão com salários atrasados. Tem jogador que não recebeu os meses de maio e junho. Aqueles que acabaram de chegar, ainda não receberam”, contou o treinador ao Portal FI.
Mesmo nesta situação, sem dinheiro e preso em um hotel há seis dias, Abel Ribeiro ainda tem esperança e já sabe quando o tormento pode acabar.
“Eu tenho falado com o Carlos Henrique (diretor de futebol) e ele disse que o presidente virá amanhã (quinta-feira) para pagar esta dívida com o hotel. O presidente ficou de pagar. É que ele mora em Brasília. A gente tem que dar um voto de confiança a ele. Mas nosso lado está bastante complicado”.
“Se ele (Cléber Verde - foto -) tivesse pago tudo, eu mesmo pagaria a diária. Mas ele me deu apenas metade e não teria jeito de eu pagar o hotel”, finalizou Abel Ribeiro ao Portal FI.
Se como jogador, Abel Ribeiro rodou o Brasil, como técnico ele ficou grande parte de sua jovem carreira no Sul, onde comandou o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande.
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