A classificação foi conquistada com suor e sangue. Suor durante os 90 minutos e sangue após o apito final do árbitro: o zagueiro Desábato, do Estudiantes, discutiu com o goleiro Pato Abbondanzieri. O que era discussão virou briga e em poucos segundos os jogadores dos dois times trocavam socos no gramado.
Desábato já havia se envolvido em confusão com brasileiros antes. Em 2005, quando defendia o Quilmes, o zagueiro foi acusado de racismo por Grafite, que jogava no São Paulo.
O Inter não foi um time ousado ou que tenha buscado a vitória desde o começo, mas no geral esteve atento ao jogo, em mais um confronto parelho, como havia sido em Porto Alegre na vitória gaúcha por 1 a 0. Só que entre os 19 e os 21 minutos do primeiro tempo a equipe apagou, desligou, fechou os olhos para o campo. Os Pincharratas se aproveitaram.
Primeiro Verón teve espaço. Buscou jogo no seu campo, achou González livre na área colorada para marcar o primeiro. Depois, a defesa olhou a cobrança de lateral e Pérez acertou o ângulo de Abbondanzieri.
Só que o Inter, mesmo com todos os seus problemas, mesmo atuando maior parte do jogo com somente um homem de frente, o Inter lutou. O Colorado não tem Verón, mas tem Andrezinho.
Aos 43 minutos, o meia deu um tapa para Giuliano tocar para dentro do gol. Se o time de Jorge Fossati quase estragou tudo em dois minutos, Giuliano resolveu a situação a 120 segundos do fim do tempo regulamentar. No futebol, dois minutos é muito tempo. Tempo suficiente para colocar o Inter na semifinal da Libertadores.
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