A partida teve 45 minutos de atraso, pois estava sem policiamento e atendimento médico adequados (ambulância). Foi preciso que a segurança do jogo realizado no mesmo horário, na Curuzu, entre Time Negra e Abaeté, fosse deslocada para o Francisco Vasques. O técnico Paulo Comeli, do Clube do Remo, lamentou a situação. “Isso não pode acontecer. O horário é desgastante, tanto pros jogadores como pra torcida. É lamentável essa falta de estrutura”, constata o treinador, que observava a partida ao lado do superintendente de futebol remista, Armando Bracali. Vieram conferir de perto o atacante Rafael Oliveira.
A torcida tunante, apreensiva, começava a esboçar cantorias para incentivar sua equipe, que se animava com as borrifadas do zagueiro Cristovão e as chances criadas pelos atacantes Jaílson e Fabinho. Mas explodiu de alegria mesmo quando Fininho abriu o placar com um golaço, aos 26. O meia acertou um lindo chute na “gaveta” de Flávio, sem chances para o goleiro adversário. O atacante Kevson, no finzinho, ainda tentou marcar o seu, mas isolou a bola para fora do estádio.
No segundo tempo, aos 15, o zagueiro Filho, após cobrança de escanteio, aproveitou bobeada da zaga cruzmaltina e empatou para o Ananindeua. Logo em seguida, Fininho roubou a bola no campo adversário e chutou de longe. A bola ainda bateu no montinho e encobriu o goleiro. (Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário