01 abril 2011

Tuna quer jogo no Francisco Vasques

Lusa tem mando de campo no clássico do dia 12, contra o Papão. "Se houver prejuízo, ele será nosso", diz presidente.

Do Amazonia Jornal

No que depender da Tuna, o clássico do dia 17 de abril, contra o Paysandu, valendo pela terceira rodada do returno do Paraense, será disputado no estádio Francisco Vasques. A partida, pela tabela da competição, está prevista inicialmente para o Mangueirão. Todavia, ontem, o presidente da Lusa, Fabiano Bastos entrou com documento na Federação Paraense de Futebol (FPF) solicitando a transferência do jogo para o estádio tunante. O dirigente também pediu à comissão de arbitragem da entidade que não coloque mais em sorteio para os jogos do time o nome do árbitro Delson Fernandes Freitas, que, na opinião do dirigente, prejudicou os cruzmaltinos no jogo contra o Cametá, valendo pela Taça Cidade de Belém. 

O dirigente salientou em entrevista, no Souza, que o mando de campo do clássico pertence à Lusa e, portanto, o time pode jogar em seu próprio estádio. Ele justificou sua decisão tomando como referência os jogos de Remo e Paysandu em estádios das mesmas dimensões no interior do Estado. "Eles (azulinos e bicolores) jogam em Cametá e Marabá, que têm estádios parecidos com o nosso, e não reclamam nada", declarou. Na avaliação de Bastos, o estádio do Souza oferece até mais condições do que o "Orfelino Martins" e o "Zinho de Oliveira".

Bastos informou que, pela vistoria feita no Souza por órgãos de segurança, o estádio possui capacidade para receber até cinco mil pessoas. "A faixa de público num clássico como esse, contra o Paysandu, deve ser a capacidade de público do nosso estádio", previu. "Se houver prejuízo, ele será nosso, que somos o dono do mando de campo", completou. Na partida do dia 3 de fevereiro, contra o mesmo Paysandu, só que na Curuzu, o público pagante foi de 6.772, com a renda, deduzidas as despesas, ficando toda para os bicolores, conforme acordo firmado entre os clubes.

"Sem preparo" - Com relação a "queima" de Delson Fernandes Freitas, o presidente alegou que o árbitro deixou de marcar um pênalti em favor da Lusa, no jogo contra o Cametá. "O lance foi simplesmete escandaloso", afirmou. "Se ele tivesse tido a coragem de marcar, a nossa equipe teria chegado às semifinais do turno", declarou. O dirigente afirmou que, com a exclusão do time da penúltima fase do turno, a Lusa amargou um prejuízo de cerca de R$ 200 mil. "Não podemos aceitar que um árbitro sem preparo, como é o caso desse, chegue e prejudique nosso clube, que luta com dificuldades", disparou. Junto com o pedido para a não inclusão de Delson Fernandes na lista de sorteio, o presidente entregou à direção da comissão de árbitros um DVD com imagem do lance do suposto pênalti não marcado e outros erros que teriam sido cometidos pelo árbitro.

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