25 agosto 2012
Campeão mundial em 1970, ex-goleiro Félix morre em SP
Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Quando se fala na galáctica Seleção tricampeã do mundo de 1970, lembra-se logo dos medalhões. Os gols e os não gols antológicos de Pelé, os lançamentos milimétricos de Gerson, a inteligência de Tostão, a explosão de Jairzinho, a patada atômica de Rivellino, a liderança de Carlos Alberto Torres... Mas uma personagem, em especial, também deu sua grande contribuição pelo título: o goleiro Félix, chamado carinhosamente de Papel, tal era magro e leve para dar os voos rasantes rumo às pontes salvadoras. E na manhã desta sexta-feira o futebol brasileiro ficou mais triste com a morte do ídolo brasileiro e do Fluminense, aos 74 anos.
Félix sofria de enfisema pulmonar e estava internado no Hospital Vittoria, no Jardim Anália Franco, na Zona Leste, em São Paulo. O ex-goleiro faleceu em decorrência de várias paradas cardiorrespiratórias. Muito abatida, a família ainda não definiu o horário e o local do velório.
Nascido em Caratinga, em Minas Gerais, Félix Miéli Venerando iniciou a carreira no futebol paulista. Defendeu o Nacional AC, da capital paulista, o Juventus e, logo em seguida, a Portuguesa. No entanto, foi no Rio de Janeiro que o goleiro viveu seu auge. Félix defendeu o Fluminense entre 1968 e 1976, quando se aposentou.
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No Tricolor, Félix disputou 319 partidas e conquistou os títulos do Campeonato Carioca de 1969, 1971, 1973, 1975 e 1976, o Torneio de Paris de 1976 e o Campeonato Brasileiro de 1970.
No ano do título mundial do México, Félix recebeu o Prêmio Belfort Duarte, que homenageava o jogador de futebol profissional que passasse dez anos sem sofrer uma explusão, tendo jogado pelo menos 200 partidas nacionais ou internacionais. Em 1982, Félix ainda teve uma curta experiência como treinador no Avaí.
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