03 junho 2009

Walter Bandeira, A grande voz de nossa terra se foi a fazer shows em balnearios longe de no's

Conheci Walter Bandeira na noite e perdi as contas de seus Shows que assisti, quem nunca escutou o vozeirao de Walter nas radios, nos comerciais.... e agente fica a se queixar de a perda de uma copinha de merda... Walter era para nos belenenses muito mais que essas surpefulas coisas da vidinha.
Embaixo Walter canta o Chico "porrudo" esse um ex-parceiro que tambem se foi muito cedo. ha muito poucos videos de Walter na "rede" para nos embalar, agora que ele se foi para um balneario longe de nos. Walter tinha mais de 40 anos de carreira, morreu aos 67 anos vitima de uma cancer. Este sim nos fara falta.
embaixo um texto de Elias Pinto roubado do Diario do Para'. depois aviso ele! tenho gurdado uma garrafinha do mais autentico Saque para adula-lo no momento certo. WALTER
Foi ali, por volta de 1990. Recebi o Walter Bandeira na redação do jornal A Província do Pará, na Campos Sales, para a longa entrevista, de página dupla, que eu publicava no Caderno Magazine. Pois o entrevistado, ao final do batepapo, desligado o gravador, não me saiu com a mácriação de dizer (e deixei isso registrado na abertura da matéria): "Ah, nem doeu".
Com isso, queria dizer que eu havia pegado leve nas perguntas, não o levara para o canto do ringue, deixando-o sem saída, fustigando-o com perguntas indiscretas, provocadoras. Era bem a cara do Walter: atiçar o "pequeno", em vez de ser atiçado. Na mesma abertura, como vingança, também deixei anotado: na próxima entrevista, aguardaria o Walter com um porrete escondido atrás da porta. Queria ver ele reclamar da minha fineza.
Na verdade, nunca fomos amigos próximos, jamais lhe acompanhei a carreira. Eu era mais chegado a seu irmão mais jovem, o Euclides Bandeira, o nosso Chembra, que se foi mais cedo. De vez em quando, mas esse "de vez em quando" já tem mais de vinte anos, nos encontrávamos na antessala do Bar do Parque, para uns papos madrugadores, ele fumando feito um Max Martins.
Apimentada ou não, aquela foi a mais extensa entrevista à impressa que ele concedeu, uma radiografia de sua cantante vida noturna. Preciso encontrá-la para ver se, afinal, o Walter tinha razão na sua crítica à minha lordeza. Mas encontrá-la, ah, só mesmo se ele, de onde estiver, me aparecer como São Longuinho. De qualquer maneira, um dia ainda desencavo essa entrevista, na falta, agora, do entrevistado. E deixo-o assim, sublimado, enovelandose como a fumaça de cigarro que ele soprava no ar e que o levou.

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