24 setembro 2009

Jeanne Moreau, , é homenageada no Festival do Rio


 Do Portal IG

Os momentos mais importantes de Jeanne Moreau nas telas surgiram a partir dos filmes “Ascensor para o Cadafalso” e “Os Amantes”, ambos dirigidos por Louis Malle em 1958. A partir daí, tornou-se uma das musas da Nouvelle Vague, posição consolidada em 1962 por aquele que é hoje seu papel mais conhecido: a protagonista de “Jules e Jim – Uma Mulher Para Dois”, de François Truffaut.
A atriz parisiense estudou teatro clássico em 1947, no Conservatório de Paris, fazendo sua estreia nos palcos durante o Festival de Avignon. Pouco tempo depois, integrou a prestigiada Comédie-Française, onde se estabeleceu por quatro anos e participou de diversas produções. No início da década de 1950, uniu-se a um grupo de orientação mais experimental, e, à mesma época, iniciou sua carreira no cinema.

Reprodução
Jeanne Moreau na década de 1960
Moreau trabalhou com cineastas importantes como Orson Welles (“O Processo”, “Falstaff – O Toque da Meia Noite” e “História Imortal”), Michelangelo Antonioni (“A Noite”, “Além das Nuvens”), Luis Buñuel (“O Diário de uma Camareira”), Joseph Losey (“Eva” e “Cidadão Klein”), Jacques Demy (“A Menina da Baía dos Anjos”) e Cacá Diegues (“Joanna Francesa”). Atuou como diretora também em dois filmes de ficção, “Lumière”, de 1976, e “L’Adolescente” de 1979.
Ao mesmo tempo, Jeanne manteve uma carreira paralela como cantora e possui um trabalho expressivo como diretora e atriz de teatro. Em 1975 e em 1995, presidiu o júri do Festival de Cannes, sendo a única atriz até hoje a ter ocupado duas vezes a cadeira. Ou seja, é mais do que imperdível conferir as aparições da diva francesa no Festival do Rio.
Jeanne Moreau e seus olhos sempre me encantaram. abaixo uma musica de Chico Buarque pouco conhecida no Brasil, feita por ele para o Filme Joana Francesa.

 

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