A semana que antecedeu ao grande jogo, foi toda ela de muita festa e foguetórios, a travessa Curuzu tinha motivos para estar assim, a chegada de alguma equipe de tv sempre causava tumulto e porres de felicidades, uma alegria antecipada, programada como nunca, em nenhum momento os torcedores elegiam um herói,havia uma confiança exarcebada de que o Caldeirão iria ferver ea cobra fumaria...enquanto isso o mangueirao somente escutava a conversa.
O domingo chegou e a invasão da Curuzu foi acontecendo aos poucos e a palavra de ordem era vamos subir,em nenhum momentos a massa se preocupava com o visitante, que se portava calado pelos cantos a contemplar, o arrumar da casa para os festejos.
A torcida bicolor está confiante na ascensão do Papão (Foto: Antônio Cícero)
Fechados os portões do caldeirão e somente convidados e o dono da festa presente nele, teve inicio finalmente o jogo, das bancadas muitos apupos para alguns nomes que do nada surgiriam na listinha do treineiro do time, mas isso nao seria problema, o caldeirão faria a sua parte e tudo se resolveria.
Os vizinhos sentiram o primeiro tremor ao seu redor e aquela hora pela manha, todos sabiam a causa de tal barulho.
Depois disso os tremores cessaram e o temor a cada minuto tomou conta do Caldeirao, um silencio mortal tranformou o local.
Os guerreiros contratados para darem conta do trabalho, tinham pernas pesadas, nao somente pela idade mas tambem pela capacidade, em nenhum momento mostraram que poderiam se superar e abocanhar a grande chance de por seus nomes no portal de vencedores da travessa Curuzu.
Os adeptos fazem sua parte e nao importa se exageraram, quanto a onzena, esta sim, não mereciam ter diante de si uma responsabilidade tamanha, culpados existem . as derrotas são feitas para servirem de momento reflexivos, embora a repitota seja algo comum na travessa curuzu.
O presidente bicolor havia declarado que perderia os aneis, para nao perder os dedos, neste caso feliz 2011.
e som na caixa.
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