Paraense da base do Santos tem multa rescisória de 15 milhões de euros
Redação Portal ORM
Enquanto o Pará assiste Tiago Alves, mais um que fala 'égua', começando a brilhar no Santos, outro paraense mostra o seu valor no clube santista. O volante Romário Guedes de Almeida, de 17 anos, teve sua multa rescisória avaliada em 15 milhões de euros, o equivalente a cerca de 35 milhões de reais.
Como parâmetro, o jogador com a multa rescisória mais alta do Pará é o jogador mais badalado do Paysandu. O artilheiro do Parazão 2011, Rafael Oliveira, tem sua multa orçada em R$ 3 milhões.
Em entrevista exclusiva ao Portal ORM, Romário, que conquistou a vaga de titular na categoria sub-20 do Santos recentemente e já deve jogar neste sábado (2) pela Copa da Juventude, revelou quanto ganha por mês como jogador das categorias de base do alvinegro praiano:
'Hoje, eu ganho R$ 4 mil por mês, mas quando eu completar 18 anos, no dia 4 de junho, meu contrato vai ser renovado de e tudo vai subir. A expectativa é que eu passe a ganhar de R$ 15 mil a R$ 25 mil mensal. Graças a Deus estou sendo cada vez mais valorizado'.
O Remo - Romário é belenense e era jogador do Remo antes de se transferir, ainda com 15 anos, para o Santos. Mas, a saída do Baenão para a Vila Belmiro envolveu uma grande dose de polêmica:
'Eu jogava no Remo quando recebi propostas de vários clubes. A diretoria azulina ficou sabendo disso e quis fazer um contrato comigo. Meu pai aceitou a negociação, mas o clube ofereceu um valor muito baixo', contou Romário.
O valor da proposta azulina ao jogador, que, na época, tinha 15 anos, foi de R$ 300 por mês, mas tendo em vista as propostas de clubes como a do atual bicampeão da Libertadores, Internacional, além de Atlético Mineiro, Cruzeiro, Palmeiras e o próprio Santos, a oferta não foi aceita.
'O Santos acertou um pré contrato comigo. O valor foi de R$ 2 mil. Eu ainda disse ao Remo que se eles me pagassem ao menos R$ 800 eu ficava, mas eles responderam que não dava e que, se eu não quisesse aceitar, poderia ir embora que as portas estavam abertas', lembrou.
O sonho - Após quase três anos em Santos, Romário vê um dos seus objetivos como jogador se aproximar: um apartamento próprio. 'Moro aqui no Santos. É muito bom, mas gostaria de poder ter um apartamento. Como minha família não podia vir para Santos, o clube não autorizou que eu comprasse um para mim, mas o próprio clube já me disse que eu vou ganhar um apartamento, assim que eu completar 18 anos e renovar meu contrato. Então meus pais poderão morar aqui também', conta.
Em relação à oportunidade de se integrar ao grupo profissional do Santos, Romário, assim como Tiago Alves, chegou a treinar algumas vezes na categoria, principalmente, na era Dourival Júnior. 'Treino no profissional de vez em quando. O técnico Dorival Júnior gostava muito de mim', lembra.
Os paraenses amigos - Já em relação aos demais paraenses no profissional do Peixe, Romário garante: 'Por mais que a gente esteja em categorias diferentes, a amizade sempre prevalece'.
'Falo com o Tiago (Alves) quase sempre. Hoje mesmo ele veio aqui no meu quarto. Ele jogou bom ontem e fez gol. Isso é importante, pena que ele se machucou. Mas em duas semanas ele já deve estar de volta, se Deus quiser!', desejou.
Sobre Paulo Henrique Ganso, Romário disse que ele 'é o mais gente boa' e lembrou também do atacante Moisés, ex-Paysandu. 'O Moisés é gente boa também. Ele ainda não se acertou muito bem, mas vejo ele treinando todo dia. O problema é que ele está sendo colocado em uma posição que não é muito a dele. Está tendo um pouco de dificuldade, mas ele vai se adaptar ao futebol daqui. É só uma questão de tempo', analisou.
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