29 fevereiro 2012

Águia 1 x 4 Remo

Como manda o ditado, 'um dia é da caça, o outro é do caçador'. No primeiro jogo entre Águia e Remo após o tumulto que aconteceu na decisão da semifinal do primeiro turno deste Parazão 2012, prevaleceu a lei da selva e o Leão, na estreia do comandante Flávio Lopes, devorou o Águia com direito a golaço e a uma goleada de 4 a 1.


Com o resultado, assim como na disputa da Taça Cidade de Belém, o Remo larga na liderança do campeonato e empurra o Águia para a lanterna. Isto enquanto a rodada não é finalizada com os jogos Cametá x Paysandu, às 20h30 desta quarta-feira (29); Tuna x Independente, às 15h30 desta quarta-feira (29); e São Francisco x São Raimundo, às 20h30 desta quinta-feira (1º).
1º tempo - Com um time bem mais jovem e veloz, o Remo foi para o ataque contando com os lançamentos de Betinho e o entrosamento de Thiago Cametá - que ficou com a vaga deixada por Pedro Balu - e Cassiano - que volta ao time titular, mas como um ponta direita e não como meia armador. O Águia, por outro lado, manteve seu jogo ofensivo forte e conseguiu o primeiro lance de perigo, com Branco, que, aos 10 minutos, sozinho na área, quase alcançou o chute cruzado de Léo Rosa.


O Remo continuou no ataque com Betinho, mas, sem pontaria, o ataque remista não conseguia dar trabalho ao goleiro Alan. Com isso, o Águia voltou ao ataque novamente e chegou perto do arco de Adriano, aos 21 minutos, quando Rayro foi para a jogada individual, passou de dois, entrou na área e bateu forte na rede pelo lado de fora. Três minutos depois, Betinho deixou de lançar os companheiros e também resolveu partir para o ataque. Como resultado, o camisa 10 recebeu a bola na entrada da área, deixou Marquinhos e Edkléber no chão, chutou cruzado e viu a bola sair sem ser tocada por ninguém direto pela linha de fundo.


Aos 30 minutos, o jogo que, começou com o Águia melhor e chegou a ficar equilibrado, teve o crescimento azulino, que quase abriu o placar com Marciano. O camisa 11 foi lançado dentro da área, tirou o goleiro Alan da jogada com o bico da chuteira e batu desequilibrado para o gol. O zagueiro Bernardo, sobre a linha do gol, dominou a redonda e mandou para a lateral para salvar o Azulão.


Dez minutos depois, o Azulão chegou ao ataque, obrigando Adriano a mostrar porque voltou a vestir a camisa 1, quando Valdanes cobrou uma falta com veneno na cabeça do zagueiro Edkléber, que desviou para o contrapé do 'Paredão', que, no reflexo, conseguiu encaixar a redonda.
2º tempo - Enquanto o primeiro tempo foi marcado pelo jogo limpo, rápido e sem gols, o segundo... Bom! Começou logo com o gol do Azulão aos oito minutos, com o oportunismo do atacante Valdanes em uma falha do goleiro Adriano. A jogada começou na direita com Léo Rosa, que cruzou para a área sem muita pretensão. A bola encobriu todos os azulinos e parou na cabeça do atacante aguiano, que só empurrou para as redes.


Embalado, o Águia voltou ao ataque e Branco, dentro da área, caiu e pediu pênalti. O árbitro mandou o lance seguir e o Remo subiu com toques rápidos. No último deles, Marciano recebeu dentro da área e driblou Alan. O árbitro marcou a penalidade e o camisa 9 remista, Fábio Oliveira, foi para fazer o gol do empate remista, em meio aos protestos aguianos. Tudo isto apenas quatro minutos depois do gol de Valdanes.

Aos 26, Fábio Oliveira, como o mais experiente em campo e sem a presença de Betinho - substituído com dores na coxa -, puxou a responsabilidade para si e partiu com a bola dominada da intermediária. O camisa 9 de 37 anos deixou três para trás e lançou Cassiano, que entrou na área sozinho e bateu para a grande defesa de Alan. Na sequência, a redonda voltou na cabeça de Cassiano, que não desperdiçou e fez o segundo do Leão.


Quando o Águia, já, visivelmente cansado por conta da decisão disputada no domingo contra o Cametá, ainda tentava assimilar a virada azulina, Cassiano resolveu retribuir o presente de Fábio Oliveira e deixou a redonda para o camisa 9 na intermediária. O que ele talvez não esperava era que o atacante aproveitasse a redonda para mandar um torpedo de longa distância no ângulo de Alan para marcar o golaço da noite.


Enquanto um grande jogo combinava com o grande placar, Aldivan - que voltara ao Zinho Oliveira após ser agredido com um tripé por Alexandre Carioca - foi expulso de campo após tentar acertar uma cotovelada no rosto do jovem Jhony, do Águia. Sem reação do jogador aguiano, a expulsão não gerou confusão e o jogo seguiria sem mais registros que não fosse de futebol, mas o técnico Flávio Lopes foi reorganizar o time com a substituição do atacante Cassiano pelo lateral Panda. Porém, Cassiano, enquanto seguia para o banco de reservas chamou a polícia e apontou um torcedor que o teria chamado de 'macaco'. O homem foi encaminhado pela polícia para a delegacia para responder por crime de discriminação.


Com um a mais em campo, o Águia foi ao ataque para tentar diminuir o placar. Na última investida marabaense, Léo Rosa colocou a bola na área e Diego Barros cortou com um chutão para o ataque. A bola ficou na intermediária de ataque do Remo e, enquanto Alan e Analdo saíram e pararam no meio do caminho ao mesmo tempo, Joãozinho correu para a redonda e mandou de esquerda, encobrindo o goleiro marabaense e correndo para comemorar o quarto gol azulino no jogo.


 Ficha do jogo (Águia 1 x 4 Remo)
 Águia - Alan; Léo Rosa, Edkléber, Bernardo e Rayro; Diogo, Analdo, Marquinhos e Flamel (Sató); Valdanes e Branco (Jhony). Técnico: João Galvão.

Remo - Adriano; Thiago Cametá, Diego Barros, Juan Sosa e Aldivan; André, Jhonnatan, Betinho (Reys) e Cassiano (Panda); Marciano (Joãozinho) e Fábio Oliveira. Técnico: Flávio Lopes.
Local: Zinho Oliveira
Hora: 20h30
Árbitro: Joelson Nazareno Ferreira Cardoso
Assistentes: Heronildo Sebastião Freitas da Silva e Hélcio Araújo Neves
Regra-Três: Edinailson Guilherme Queiroz Soares
Público: 1.712 (1.322 pag. e 390 cred.)
Renda: R$ 20.950,00

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