23 fevereiro 2013

De acordo com a Polícia Militar, qualquer jogador, seja do Remo ou do Paysandu, será punido caso faça alusão à qualquer torcida banida


Do globosesportes.com/Belém 
Enquanto Remo e Paysandu seguem se preparando para a primeira partida da final do Campeonato Paraense, que acontecerá neste domingo, dia 24, a Polícia Militar (PM) já definiu todos os preparativos e promete um forte esquema de segurança para combater a violência nas imediações do Estádio Olímpico do Pará, nas arquibancadas e, ainda, dentro do campo de jogo, ou seja, nas quatro linhas do gramado.
De acordo com o coronel da PM, Simão Salim, os jogadores, seja de qualquer uma das equipes, que fizerem qualquer símbolo ou alusão a qualquer torcida organizada banida pelo Ministério Público do Estado (MPE) – de acordo com decisão tomada pelo órgão na última semana em conjunto com as polícias Militar e Civil – serão enquadrados e responderão judicialmente pelo ato, pois a medida será colocada em prática no clássico.
– Em outra partida, ainda no Estádio da Curuzu (Paysandu e São Francisco, no segundo da semifinal), houve uma manifestação desse tipo partindo de jogador (do atacante Rafael Oliveira). Nós conversamos com a direção do clube e orientamos. Agora saímos dessa fase. As diretorias foram orientadas a conversar com seus atletas – afirmou Coronel Campos, também da PM, em entrevista do Jornal O Liberal na última quinta-feira, dia 19. 
A mudança na postura da PM se deu por conta dos episódios ocorridos no último Re Pa, quando ônibus foram depredados e houveram brigas entre torcedores rivais em uma das principais avenidas da capital paraense em um cenário de verdadeira guerra no meio da rua. O contingente policial também será o mesmo, um mil ao total, com a única diferença do número de PM’s dentro do campo, que será de 750, sendo o restante espalhado pelo entorno do Estádio do Mangueirão.

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